quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Ludmilla compra igreja evangélica e Brunna reage: ‘Vocês têm noção do que é isso?’

Foto: @brunnagoncalves via Instagram / Estadão
Além de fazer sucesso do pop ao pagode, Ludmilla agora é proprietária de uma igreja evangélica no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro. Quem fez o anúncio foi a namorada da cantora, Brunna Gonçalves. Em storie compartilhado nesta terça, 30, Brunna registra o momento em que Ludmilla confidencia a novidade à pastora Adriana Pereira no meio do culto, deixando-a visivelmente surpresa.

Na legenda, a dançarina escreve: "Além de equipar toda igreja com o som de alta tecnologia, ontem ela comprou a igreja por completo! Vocês tem noção do que é isso? É amar ao próximo mais do que a si mesmo e fazer com a mensagem de Deus nunca deixe de ser alcançada por todos. Cada dia mais me orgulho de você", declarou-se.

A cantora também compartilhou a notícia entre seus seguidores: "Estou tão feliz que consegui comprar uma igreja pro meu Deus!", escreveu.

Ludmilla vive um momento de glórias na carreira. Após ser anunciada como atração do festival Coachella, a cantora foi eleita "Artista do Ano" pela Associação Paulista de Críticos de Arte(APCA).

Fonte: Estadão Conteúdo

Bolsonaro nega ter tido 'Abin paralela' e diz que órgãos 'sonegavam informações'

Foto: Alan Santos/PR
Em conversa com apoiadores nesta terça-feira (30), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a negar ter recebido informações de inteligência de órgãos de Estado, ao falar sobre a operação da Polícia Federal contra seu filho Carlos Bolsonaro (Republicanos). Também afirma que as investigações sobre uma suposta "Abin Paralela" não têm nada para encontrar.

"A minha inteligência nunca foi a Abin [Agência Brasileira de Informação], Polícia Federal, Exército Brasileiro, Marinha ou Aeronáutica. Você não tem informações de lá, sonegam informações para você", disse ele, em vídeo publicado nas redes sociais de aliados.

Também em live neste domingo (28), ao lado dos filhos Flávio, Carlos e Eduardo, Bolsonaro negou que tenha criado uma "Abin paralela" para espionar adversários. Na tarde de segunda, mesmo dia das buscas contra Carlos, o ex-presidente disse à coluna Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, que a intenção da operação é a de "esculachar" com ele e sua família.

Na gravação desta terça-feira, Bolsonaro aparece, em sua casa em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, ao lado dos deputados Helio Lopes (PL-RJ) e Zucco (Republicanos-RS). Ele conversa com apoiadores sentados em uma mesa.

O ex-presidente afirmou ainda, nesta terça, citando o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, que autorizou a operação contra seu filho, que as investigações sobre uma suposta "Abin paralela" não vão encontrar nada.

"Se a Polícia Federal e se o senhor Alexandre de Moraes quiserem investigar a questão da Abin paralela, é um direito deles. Não é que não vão achar nada, não tem nada", disse.

Carlos Bolsonaro foi alvo, nesta segunda-feira (29), de mandados de busca e apreensão no âmbito da investigação que mira monitoramentos ilegais da Abin durante a gestão de Bolsonaro. Nessa ação, a PF mirou pessoas que teriam sido destinatárias das informações produzidas de forma ilegal pela agência de inteligência.

"A minha inteligência particular era as pessoas que eu converso, como estou conversando aqui agora e pego uma coisa importante que eu vou levar para algum lugar. Ou quando eu preciso de alguma coisa de Roraima, do Amazonas, eu ligo para amigos [e digo]: 'Ó, que está acontecendo?'", afirmou o ex-presidente, fazendo um referência a falas passadas dele em que disse ter um sistema particular de informação.

Durante o segundo ano de seu mandato, Bolsonaro chegou a dizer em uma reunião ministerial que seu sistema próprio de inteligência funcionava. Na ocasião, afirmou: "O meu particular funciona. Os outros que têm oficialmente desinformam. E voltando ao tema: Prefiro não ter informação do que ser desinformado por sistema de informações que eu tenho".

Bolsonaro continua na casa de Angra, em Mambucaba, que foi alvo de buscas pela PF e na qual ele e os filhos fizeram uma transmissão ao vivo na noite de domingo, véspera da operação.
Ele negou, nesta terça, que tenha fugido da PF ao ter saído para pescar antes da chegada dos agentes à casa de Angra: "Sai às 6h da manhã e fui lá para ilha deserta. Quem conhece, não tem sinal de telefone lá. E a PF chegou aqui às 7h30".

Na segunda, a defesa de Bolsonaro divulgou nota afirmando que a PF agiu com excesso nas buscas realizadas na operação mirando o vereador. Citou ainda que foram apreendidas anotações da live que o ex-presidente havia participado no domingo.

Fonte: Folhapress/Camila Zarur

domingo, 28 de janeiro de 2024

Milei demite ministro e elimina sua pasta em menos de 2 meses de governo

Foto: Marcelo Endelli/Getty Images
Após diminuir pela metade o número de ministérios em relação ao seu antecessor, o presidente ultraliberal da Argentina, Javier Milei, cortou mais uma pasta nesta semana a da Infraestrutura, que será absorvida pela Economia.

A fusão acontece depois da queda do ministro da Infraestrutura, Guillermo Ferraro, que ficou menos de dois meses no cargo. A informação, que vinha sendo noticiada pela imprensa local com base em fontes do governo, foi confirmada neste sábado (27) pelo Gabinete da Presidência.

"Nos próximos dias, o ministro da Infraestrutura, Guillermo Ferraro, apresentará sua renúncia por motivos pessoais", afirmou em uma mensagem no X.

Antes disso, na sexta-feira (26), o presidente havia interagido com uma postagem no X que fazia menção à mudança. "Milei se livrou de um infiltrado, premiou o ministro que mais trabalha e fechou um Ministério. Tudo na mesma jogada. Infraestrutura passa a ser Secretaria e fica sob Caputo, que ganha mais poder no governo", afirma o perfil que ganhou uma curtida do presidente argentino.

Conhecido de Milei há mais de 15 anos, Ferraro foi um dos primeiros confirmados no primeiro escalão do governo, em setembro. Ele ficou à frente da pasta que foi chamada de "mega ministério" pela imprensa argentina pela sua abrangência ?sob a sua alçada estavam as secretarias de Transporte, Obras Públicas e Comunicação.

Pouco a pouco, porém, o ministério foi sendo debilitado. Logo no início do governo, ele perdeu as suas áreas de Mineração e Energia. Em seguida, foi criada a Secretaria de Empresas Públicas sob o poder do chefe de gabinete, Nicolás Posse.

A criação da secretaria tomou uma missão fundamental de Ferraro, que era emprestar o modelo chileno, conhecido pelo viés liberal, como inspiração para as obras públicas da Argentina. A ideia também era incentivar o setor privado a investir mais em obras no país. "A abordagem que temos é que o Estado tem que reduzir a sua participação na economia para dar espaço ao setor privado", afirmou o administrador a uma rádio local após ser anunciado como ministro.

Durante a campanha, Ferraro ainda participou da Coordenação Nacional de Supervisão da coalizão de Milei, La Libertad Avanza.
Antes disso, o administrador havia participado de diversos governos. Em 2009, ele integrou o Ministério da Fazenda do Governo da Cidade de Buenos Aires e, em 2002 e 2003, foi Subsecretário de Indústria na gestão do ex-presidente argentino Eduardo Duhalde. Além disso, entre 2005 e 2007, quando Néstor Kirchner estava no poder, foi presidente da estatal Nación Servicios.

Apesar do anúncio neutro do governo neste sábado, a imprensa local atribui a demissão ao vazamento dos bastidores de uma reunião de gabinete. Segundo fontes ouvidas pelos principais veículos argentinos, Milei culpa Ferraro pela disseminação de uma fala durante o encontro.

"Vou deixá-los sem um tostão", teria afirmado o presidente sobre os governadores das províncias em meio às negociações para a aprovação da "lei ônibus", projeto que tem como principais objetivos a desregulamentação da economia e o corte de gastos públicos. Após receber um parecer favorável de comissões da Câmara dos Deputados, o texto deve ir a plenário na próxima semana.

A coalizão de Milei, A Liberdade Avança, tem uma pequena minoria dos parlamentares (37 dos 257 deputados e 7 dos 72 senadores). Por isso, ele depende de forças de centro e centro-direita para que as medidas sejam aprovadas ?o que vinha causando tensão no governo.

Um dia antes da reunião, Caputo já havia dito que os repasses para as províncias seriam interrompidos se algum artigo econômico fosse rechaçado, na esperança de que os governadores pressionassem os deputados. "Não é uma ameaça, é a confirmação de que vamos cumprir com o mandato que a maioria dos argentinos nos deu de equilibrar as contas fiscais para acabar com décadas de inflação", afirmou o ministro da Economia.

 

Fonte: Folhapress

PGR sugere à Justiça responsabilização de policiais que não utilizarem câmeras corporais

Foto: Arquivo da Web
A PGR (Procuradoria-Geral da República) sugeriu ao Ministério da Justiça que crie uma regra de responsabilização funcional a policiais que não utilizarem câmeras corporais em suas fardas ou em desconformidade com os regulamentos.

A proposta foi enviada nesta sexta-feira (26) à pasta, que abriu consulta pública para elaborar um projeto de lei que busca institucionalizar o uso de câmeras corporais pelas forças de segurança do país. A ideia em debate atualmente prevê transformar o item em parte do equipamento de proteção individual dos policiais.

A Procuradoria também recomendou no ofício enviado pela coordenadora da Câmara de Controle Externo da Atividade Policial e Sistema Prisional, Elizeta Ramos, que sempre que for possível e tecnicamente viável os agentes de segurança pública devem fazer uso de câmeras corporais.

A PGR também disse que as imagens das abordagens devem ser gravadas e armazenadas por, no mínimo, 90 dias. As ideias foram elaboradas pelo Grupo de Trabalho Interinstitucional Contra o Racismo na Atividade Policial da Procuradoria.

Criado em 2020, o grupo tem o objetivo de "identificar práticas de racismo institucional no âmbito das forças federais de segurança pública, propor atuações e medidas para a eliminação de condutas discriminatórias e fomentar o debate público sobre o racismo nas instituições e nas atividades".

Se for acatado, o projeto de lei do Ministério da Justiça vai justificar que as gravações podem servir como prova para que o próprio policial se defenda de acusações. A lei valeria para policiais militares, civis, penais, bombeiros e peritos. No âmbito nacional, seriam atingidos por elas as polícias Federal e Rodoviária Federal.

O uso desses equipamentos voltou ao debate após críticas do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Ele afirmou que não há nenhuma efetividade no uso das câmeras para a segurança dos cidadãos.

O governo renovou por apenas seis meses o contrato que administra o uso de câmeras corporais pela Polícia Militar de São Paulo.

No Rio, policiais militares do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) passaram a utilizar em janeiro câmeras corporais nas fardas durante operações. A medida ocorreu após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
Inicialmente, o governo Cláudio Castro (PL), havia recorrido da decisão do ministro Edson Fachin, do início de 2022, que determinava a implementação de câmeras em todo o efetivo policial.

O recurso foi negado.

Instituições defendem o uso de câmeras corporais por policiais. Nota técnica elaborada pelo ex-gerente do programa da Polícia Militar paulista Robson Cabanas Duque e pelo Instituto Sou da Paz diz que o uso do equipamento contribui para a redução de mortes e maior profissionalização das polícias, mas precisa ser aplicado com planejamento detalhado e convencimento da tropa.

 

Fonte: Folhapress

Brasil registra mais de 4.000 violações de direitos humanos contra trans em 2023

Foto: Ronaldo Silva/Futura Press/Estadão Conteúdo
O Brasil registrou 4.482 violações de direitos humanos contra pessoas trans ao longo do ano passado, segundo dados do Disque 100, canal de denúncias do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

Os estados que tiveram maior recorrência de casos denunciados foram São Paulo (25%), Bahia (16%) e Rio de Janeiro (14%).

Segundo dados do ministério, foram 784 ocorrências ligadas à tortura psíquica, 762 alertando que a vítima sofreu algum tipo de constrangimento e 564 registros indicando discriminação. Também foram registradas ameaças, injúrias, exposição de risco à saúde e agressão física.

O ministério avalia que esses números podem indicar subnotificação, e alerta para que as pessoas recorram ao Disque 100."É por meio desse serviço que podemos ter a dimensão, em nível federal, de quais são os melhores passos a serem dados a fim de que tenhamos, cada vez mais, políticas mais eficientes e plurais", diz Symmy Larrat, secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+.

Por ocasião do mês da visibilidade trans, o ministério organiza uma série de ações a partir de segunda-feira (29), entre elas a realização de seminários, lançamento de dossiê com dados sobre violência contra travestis e transexuais e a entrega do troféu Fernanda Benvenutty.

 

Fonte: Folhapress